O Supremo Tribunal Federal começou a julgar a ação que contesta o aumento de 300% nos salários do governador Romeu Zema, do vice e dos secretários de Estado de Minas Gerais. O primeiro a votar foi o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, que rejeitou o questionamento apresentado pela Conacate, Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado. A entidade diz que o reajuste do primeiro escalão do Governo de Minas viola os princípios de probidade, moralidade e transparência. Porém, Zanin alegou que a Confederação não tem legitimidade para contestar o aumento salarial. Já os demais ministros têm até o próximo dia 18 para se manifestarem. Lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais autoriza que a remuneração do governador passe, gradativamente, de R$ 10,5 mil R$ 41 mil até 2025. Porém, a correção monetária medida pelo IPCA aponta que o salário deveria ser de R$ 25.810.