O ano de 2024 pode ser o mais quente já registrado, com a temperatura média global superando, pela primeira vez, 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais (entre os anos 1850 e 1900). É o que aponta um relatório divulgado, nesta quinta-feira (7), pelo Observatório Europeu Copernicus, que monitora mudanças climáticas globais. Um levantamento publicado na revista Nature, com a participação de integrantes da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostrou que as temperaturas extremas, tanto o frio quanto o calor, foram responsáveis por quase 6% das mortes em cidades da América Latina. Dentre os efeitos nocivos do calor extremo para saúde estão a maior propensão para: desidratação; problemas respiratórios; problemas de pele (pela exposição ao sol), ataques cardíacos e arritmias.