Mesmo voltando a render mais que a inflação, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros enfrentou fuga recorde de recursos no primeiro mês do ano. Em janeiro, os brasileiros sacaram R$ 33,63 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, segundo informou o Banco Central (BC). A retirada líquida (saques menos depósitos) é a maior para todos os meses desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior havia sido registrado em agosto do ano passado, quando os correntistas sacaram R$ 22,02 bilhões a mais do que depositaram. Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões.