Mais de 24% das casas brasileiras sofrem com algum grau de insegurança alimentar, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10). O índice registrou queda entre 2023 e 2024, saindo de 27,6% para 24,2%, mas ainda atinge 18,9 milhões de pessoas. Os estados com maiores taxas de insegurança alimentar são Pará (17,1%), Amapá (16,3%) e Roraima (15,9%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,9%), no Espirito Santo (3,5%) e Rio Grande do Sul (4,1%). A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave é maior em lares em que os responsáveis são mulheres, atingindo 59,9%. Em domicílios onde a pessoa responsável é o homem, o índice é de 40,1%.