O salário mínimo passará de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103, ou 6,78%. O novo piso precisa ainda ser publicado em decreto presidencial, para começar a valer em 1º de janeiro, com efeito nos pagamentos a partir de fevereiro. O reajuste terá impactos não só na remuneração dos trabalhadores, mas também em benefícios sociais. Entre eles, estão aposentadorias, pensões e outros que são pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além do seguro-desemprego, abono salarial PIS-Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada). Cerca de 70% dos benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões, é de um salário mínimo. Os que recebem acima disso terão reajuste com base na inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado dos últimos 12 meses em dezembro, que será divulgado pelo IBGE no começo de janeiro de 2026.