Por 11 votos a zero os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pela derrubada do reajuste adicional para servidores da saúde, segurança e educação de Minas Gerais. A decisão atende a pedido do governo estadual, que acionou a Justiça para barrar o aumento superior a 10,06% a essas categorias. O governador Romeu Zema alega que a recomposição salarial acima da inflação de 2021 poderia ferir a lei de responsabilidade fiscal. De acordo com o relator do caso no Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, a correção acima desse valor é inconstitucional, já que o texto aprovado na Assembleia Legislativa de Minas não apontou o impacto da medida nas contas públicas.